Agropecuária brasileira alimenta mais de 1,5 bilhão de pessoas em todo o mundo e, para que isto ocorra, existe uma cadeia produtiva bastante longa! 

Entenda o papel do milho na nutrição dos animais nesta cadeia produtiva

O cereal é utilizado como fonte de energia na formulação de dietas especialmente para aves e suínos no Brasil

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Comemorado em 24 de maio, após a lei 13.101, de 2015, temos oficialmente o Dia Nacional do Milho, que já vai para o sexto ano de comemoração. Mas, essa história começou bem antes, como um dos principais alimentos de povos indígenas e, com a evolução da produção de animais, se tornou também base da alimentação nos processos da proteína animal.

O milho é utilizado como fonte de energia na formulação de dietas especialmente para aves e suínos no Brasil, participando em até 80% da composição das dietas. A qualidade do milho é extremamente relevante para assegurar os teores de nutrientes e a ausência de substâncias tóxicas, especialmente micotoxinas, conforme descreve material da Embrapa Milho e Sorgo, reforçando que o grão para consumo animal deve estar isento de sementes tóxicas, micotoxinas e de resíduos de pesticidas.

O que são micotoxinas?

As micotoxinas são metabólitos produzidos por fungos que prejudicam a saúde animal e humana. Ainda de acordo com material da Embrapa, sua produção ocorre nas fases de pré-colheita em condições favoráveis ao desenvolvimento fúngico e ao longo do período pós-colheita, quando o milho não é conservado em boas condições. As mais frequentes identificadas são zearalenona, fumonisina e aflatoxina.

E esse fato merece atenção, não somente porque constituem grande ameaça à toda a cadeia de produção de alimentos mas, também, porque vem sendo utilizada como critério de restrição à importação por outros países e na comercialização, por grandes empresas do setor.

Quais os prejuízos ocasionados pelas micotoxinas?

Da porteira para dentro, o resultado é o aumento da taxa de mortalidade, perdas econômicas relacionadas ao baixo crescimento da ave, redução da conversão alimentar, perdas no rendimento e qualidade da carcaça, bem como a queda na produção de ovos devido à mortalidade embrionária.

 

Soluções da Yes

Nesse contexto, soluções que vêm para auxiliar nessa contenção se tornam fundamentais para combater, em resumo, qualquer comprometimento na saúde animal. Exemplo desse recurso são os adsorventes, que atuam na captura das micotoxinas dentro do organismo dos animais.

Composta por produtos que combinam β-glucanos fosforilados ativos (extraídos da parede celular da levedura Saccharomyces cerevisiae), microparticulados enzimaticamente, bentonita policatiônica, carvão vegetal ativado, molécula orgânica, Selênio orgânico e extrato cardo mariano (Silimarina), a linha de adsorventes Yes-Fix, da YesSinergy®, adsorve esses elementos que prejudicam o desenvolvimento animal e também atua na manutenção da integridade intestinal.

Um cuidado que começa prezando pelo bem-estar animal, passando pelo cuidado do plantel do produtor (que pode ter efeitos econômicos negativos ao ignorar a presença de micotoxinas), e chega até a mesa das pessoas que consomem um produto final 100% garantido.

Pessoas essas que somam 772 milhões de alimentadas por nós, agro brasileiro, por todo o mundo, conforme revela o estudo da Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas da Embrapa (Sire). De acordo com a publicação, 212, 235 destas pessoas são do Brasil e as outras 560,365 milhões são de outros países.

Nos últimos dez anos, a participação do Brasil no mercado mundial de alimentos saltou de US$ 20,6 bilhões para US$ 100 bilhões. Entre os produtos em destaque, adivinha? Carne e milho!

Produção no Brasil

Para chegar a esse cálculo, inclusive, a produção de grãos foi uma métrica. A produção de milho na safra 2020/2021 deve atingir 105,2 milhões de toneladas, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), maior volume da história, com aumento de 2,6% sobre o ciclo anterior, mesmo com redução de 1,1% na área.

A propósito, esse é mais um fator que os produtores devem ficar atentos. Do ponto de vista econômico, o milho representa cerca de 70% do custo das dietas para aves e suínos. E nesse aspecto, finalmente uma boa notícia: os custos de produção de suínos e de frangos de corte caíram pela primeira vez em 2021, segundo o estudo mensal publicado pela CIAS, a Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa.

Em março 2021, os custos para produzir frangos de corte diminuíram 0,70%, enquanto aqueles para produção de suínos caíram 0,06% em relação a fevereiro. “Observa-se, contudo, que apesar de o preço do milho continuar em alta no mercado interno, o farelo e o óleo de soja tendem a equilibrar os preços finais das rações”, diz o analista da área de socioeconomia da Embrapa Suínos e Aves, Ari Jarbas Sandi, em publicação no site Embrapa.

Vale lembrar que quanto maior a densidade maior é o valor energético do milho e menor é o custo de produção de aves e suínos. Outra pontuação é a combinação de ingredientes, uma dieta balanceada, que permite a expressão do máximo potencial produtivo das aves e suínos.

Nesse enredo sobre o milho, já apresentamos seu surgimento, sua função nas dietas, os volumes de produção e, claro, sua contribuição em alimentar o mundo. A complexidade da participação na cadeia é igualmente proporcional a sua importância, por isso, aproveite a data para compartilhar informação!

Somos apaixonados por ciência!

Fundada em 2008, a YesSinergy® alia bem-estar animal, segurança de alimentos e sustentabilidade para produzir aditivos naturais que substituem antibióticos para saúde e nutrição animal. Desde 2016, a YES faz parte do Aqua Capital, fundo de investimento voltado para empresas do setor de agronegócio no Brasil e América do Sul.

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